No meio do nada, nada acontece e uma revolução inflama dentro de mim.
Em pleno motim, com loucos incendiários e outros invasores, todas as portas se abrem aqui.
Num repente tudo fica a descoberto e sem dono, pertencendo a terra de ninguém.
Aparentemente a paz reina em cada sitio abandonado, em cada quarto remexido.
Mas esse rasto deixado por mãos que rasgam, por passos que agridem, um rasto com cheiro a terra e sangue queimado, esse rasto jamais o esquecerei.
São memórias...apenas memórias.
Memórias ardentes que fazem lembrar a crueza do agora.
São memórias...apenas memórias .
Memórias que fazem temer o futuro pela experiência do passado.
Ah....
São memórias ...apenas memórias...
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