quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Demanda

Porque é que te tenho e não te possuo?!
Estás em mim, mas não és meu.
Que te diga ou que te faça,
Nada me indica como se desenlaça.

Espero-te no conforto da minha inquietude.
Procuro-te no conformismo dos meus sonhos.
Não sei se te quero, sei que te transporto.
Não sei a quem pertences, nem a quem te dar.

Sou mensageiro de ti,
um invólucro cheio de segredos por desvendar.
Estarei em paz por fim,
Quando ao destinatário te entregar.

Já te sinto meu,
Não sei se te quero perder,
Depois de em mim te acomodar,
Não sei se essa paz vou alcançar.

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