quinta-feira, 8 de abril de 2010

Conversa com o tempo

Que fique então, à espera o amanhã,
Que hoje não me apetece viver!

"Então?" perguntou o tempo,
Ignorando-o lhe respondi.

Há muito espantei os relógios
E agora tanto que os procuro.

Sem resposta me fugiu,
Trazendo as horas, se vingou.

Aguardo a resposta de hoje,
Pedindo a esperança de um amanhã.
Nada do que o tempo traga,
Tolera tanto do que amanhã sonharei!

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